Revendo vídeos e áudios gravados durante a semana de comemoração do Centenário do Instituto, a gente vai se atendo a detalhes que, à primeira vista, nos passaram despercebidos. Foi o que aconteceu quando ao rever o vídeo da sessão solene do dia 11 de junho (sábado de manhã), algo me chamou a atenção.
Como é sabido, durante a solenidade houve a apresentação do Coral do Clube Pirassununga, formado por coralistas da chamada “idade feliz”. Feliz é aquele canta, e não importa sua idade...
Não sei realmente o objetivo da regente Cris Naga em inserir no momento que antecedeu a apresentação do Hino de Pirassununga, um convite à platéia para que cantasse com o coral, e explicou ao público o que é um arranjo para canto com mais de uma voz.
Surpreendentemente, deu o sinal e as vozes masculinas (no caso, a 3ª.) iniciaram o refrão; novo sinal, entraram os contraltos (2ª.) e finalmente entrou a melodia na 1ª voz (sopranos), e assim, deu para perceber claramente os sons diferenciados do canto de cada naipe.
Voltou-se para a platéia, deu “tutti” e coral e público cantaram juntos.
No final, aplausos efusivos, claro!
Creio que a regente ao valer-se deste recurso conseguiu:
- didaticamente explicar o que são naipes e suas diferentes emissões vocais;
- fazer com que o público (em sua maioria ex-alunos que cantaram repetidamente o hino em três vozes quando jovens, sob a regência do Prof.Walmor Urban) relembrasse, cada qual, a voz que cantava;
- obter a anuência da platéia para juntamente com o coro, cantar o hino, cada um tentando buscar na memória a sua voz e cantá-la e, finalmente,
- interagindo com o público, ganhar totalmente sua simpatia. Deu-se para notar vários “cantores com vozes meio enferrujadas” e de cabelos muito brancos, mas, esfuziantes, cantando e sorrindo.
Muito criativa e válida a ideia.
Colaboração de PEIXE RONCADOR
Postagem Rogéria Teles
Um comentário:
Como amamos nosso hino! Observem a Silvia do Carmo, diretora do Jornal O Movimento, no fundo do palco fazendo a cobertura da apresentação exercendo seu trabalho de repórter fotográfico. Tirando fotos ... mas também cantando o hino de Pirassununga, num misto de profissionalismo e amor à terra em que nasceu.
Bonito!
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