2013

Aprendemos que, por pior que seja um problema ou situação, sempre existe uma saída. E que é bobagem fugir das dificuldades. Mais cedo ou mais tarde, será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.

Aprendemos que, heróis não são aqueles que realizam obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário para essa realização.

Aprendemos que, ao invés de ficar esperando alguém nos trazer flores, é melhor plantar um jardim.

Aprendemos que cabe a nós a tarefa de apostar nos nossos talentos e realizar os nossos sonhos.

Aprendemos que, o que faz diferença não é o que temos na vida, mas QUEM... nós temos.

Aprendemos que o tempo é precioso e não volta atrás. Mas mesmo assim, vale a pena resgatar o passado e viver as emoções do presente.


O nosso futuro ainda está por vir. Então devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos


“Confie em você e no seu potencial, tire as suas idéias da gaveta e coloque-as em pratica!”


PROFª ROGÉRIA TELES


quinta-feira, 2 de junho de 2011

VAMOS RECUPERAR O INSTITUTO


    O Instituto de Educação pegou fogo. Algumas horas depois, um estrago brutal. A cidade mobilizada. Cenas que todos vimos e vivemos. Apreensão!
  Ninguém sabe, exatamente, como as pessoas apareceram, mas o que se viu, foi que tiveram no momento cer­to, o senso da atitude correta: organização na ação. Muita coisa pôde ser salva pelo povo, pelos estudantes, ex-alunos, professores, crianças, velhos e moços, todos de algum modo participando.
   Não pretendo aqui, repor­tar o fato, mas levantar al­gumas questões, que consi­dero importantes. Talvez se­ja um momento propício pa­ra avaliarmos o quanto são profundas as relações que mantemos com a cidade em que vivemos. Alguma coisa dentro de to­dos nós tinha a ver com aquele prédio escolar.
   Lá dentro construímos ou estamos construindo, parte da nossa história. Por isso, nos sentimos meio donos dele e por esta relação, nos senti­mos roubados quando vimos o Instituto queimado. Houve participação, por­que as pessoas se sentiram responsáveis pela preserva­ção do que estava sendo des­truído, e, isto é um fato da maior importância dentro deste contexto, porque deve condicionar as etapas que estão por vir.
   Esta é outra questão que gostaria de colocar: o que acontecerá agora? O que vão fazer deste prédio? A ação desenvolvida no dia do in­cêndio provou a todos a capacidade do povo de zelar pelo seu patrimônio; a ca­pacidade de ação, que só foi prejudicada pela falta de equipamentos adequados.
   Existem várias formas de se proceder diante de um prédio que por algum moti­vo necessite de trabalhos de recuperação.
   Como arquiteto, especiali­zado na área de preservação e conservação de monumen­tos e conjuntos históricos acredito que neste caso, de­vemos proceder a uma "restauração" do edifício. Explico o termo: restauração significa a intervenção, porém, preservando as características significativas da obra em questão. Este procedimento difere das simples reformas, onde o material e solução a serem adotados não precisam estar vinculados a nenhum signi­ficado especial. Já o Instituto tem o seu valor histó­rico e arquitetônico.

PODEMOS SALVAR O INSTITUTO
 
    As técnicas de recuperação permitem que ele seja totalmente restaurado, inclusi­ve solucionando os problemas de segurança e infraestrutura que até agora foram ignorados. Quanto ao valor histórico, acho desnecessário, já que ainda está fresca a manifestação do apreço, do amor que toda a comunidade demonstrou em sua ajuda, o que por si só, dá a dimensão do significado desta escola pa­ra Pirassununga. A população é a maior interessada e a maior res­ponsável pela preservação daquilo que é seu. Os canais de participação existentes devem ser procu­rados e todos devem achar o melhor meio de ajudar, como fizeram no dia 21 de abril. Depende  da comunidade pirassununguense a boa solução para o caso do Instituto.

O Movimento, 26 de abril de 1981
Luís Antônio Cambiaghi Magnani
Arquiteto

Colaboração “Peixe Roncador”
Equipe E E Pirassununga

 

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