2013

Aprendemos que, por pior que seja um problema ou situação, sempre existe uma saída. E que é bobagem fugir das dificuldades. Mais cedo ou mais tarde, será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.

Aprendemos que, heróis não são aqueles que realizam obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário para essa realização.

Aprendemos que, ao invés de ficar esperando alguém nos trazer flores, é melhor plantar um jardim.

Aprendemos que cabe a nós a tarefa de apostar nos nossos talentos e realizar os nossos sonhos.

Aprendemos que, o que faz diferença não é o que temos na vida, mas QUEM... nós temos.

Aprendemos que o tempo é precioso e não volta atrás. Mas mesmo assim, vale a pena resgatar o passado e viver as emoções do presente.


O nosso futuro ainda está por vir. Então devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos


“Confie em você e no seu potencial, tire as suas idéias da gaveta e coloque-as em pratica!”


PROFª ROGÉRIA TELES


segunda-feira, 23 de maio de 2011

NÃO SÓ POR DOCES HISTÓRIAS PASSOU A E E PIRASSUNUNGA

Em risco a segurança da velha Escola Normal

Conforme foi noticiado, há dias, por este jornal, a Profa. Maria Lúcia Silveira Rodri­gues, diretora substituta da Escola Estadual "Pirassu­nunga", demonstrando preo­cupação com a segurança e conservação do majestoso prédio, inaugurado em 1911 para nele ser instalada a an­tiga e tradicional Escola Normal de Pirassununga, ofi­ciou ao presidente da Com­panhia de Construções Esco­lares do Estado de São Pau­lo (CONESP), solicitando a inclusão, nos planos daquele órgão, para o próximo ano, de recursos destinados a atender as obras considera­das imprescindíveis à segu­rança do imóvel e, principal­mente, dos estudantes que freqüentam os diversos cur­sos do estabelecimento.
Na ocasião, a Profª Maria Lúcia Rodrigues fez anexar àquele expediente um relató­rio apresentado pela CESP — Distrito de Pirassununga, respeito da situação das instalações elétricas do edi­fício da Escola, com base em uma perícia realizada no local pelos técnicos da empre­sa, por solicitação da dire­tora.
E mais recentemente, a Profª Maria Lúcia oficiou também ao prefeito Rubens Santos Costa, solicitando a sua interferência, junto ao presidente da CONESP, no sentido de ser dado atendi­mento à solicitação feita àquele órgão, o que motivou a expedição de ofício do che­fe do executivo municipal, ao Dr. Míthuo Minami, encare­cendo a necessidade de ser dado caráter de urgência às reformas que se fazem ne­cessárias no imóvel, dada "a precariedade perigosa das instalações daquele estabele­cimento de ensino.”

                                     HÁ PERIGO


 Em seu ofício ao presiden­te da CONESP, a profa. Ma­ria Lúcia Rodrigues refere-se não apenas à parte de co­bertura e forro, que têm causado grandes prejuízos, principalmente em dias de chuva, quando a Escola fica quase totalmente alagada, mas ressalta, inclusive, o pe­rigo que isso representa, pe­la precariedade das instala­ções elétricas, o que motivou a sua solicitação à CESP, para promover uma vistoria no imóvel. Por esta razão, a reporta­gem procurou ouvir o enge­nheiro José Pedro Sartori Neto, gerente do Distrito de Pirassununga da CESP, que afirmou que, realmente, há o risco de um acidente de imprevisíveis conseqüências, embora não aparentes aos olhos do leigo, principalmen­te se se levar em conta a presença constante de crian­ças no estabelecimento, as quais, inadvertidamente, po­dem se expor a serem viti­madas pela precariedade das instalações.
Desde a proximidade de um ramal de alta tensão, lo­calizado muito próximo a uma das paredes do prédio, até à falta de telas de pro­teção em locais considerados importantes, passando pela precariedade das instalações, muito antigas, e onde o iso­lamento ainda é feito utili­zando-se algodão, material hoje totalmente condenado pela sua vulnerabilidade, constituindo um perigo por ser inflamável, há uma série de providências que o enge­nheiro Sartori Neto conside­ra imprescindíveis e inadiá­veis.
Uma das principais, segun­do ele, reside no vasamento de corrente pelo fio terra, cujo valor de resistência — que deve ser de 5 "ohns" — não foi possível determinar pelos técnicos da CESP e cuja instalação deve ser in­teiramente reformulada, uma vez que o citado fio está in­terrompido, vedando a passagem de energia.

FONTE: O Movimento -
Pirassununga, quinta—feira,
6 de novembro de 1980

Equipe E E Pirassununga

2 comentários:

Suzana disse...

Neste post se sobressaem duas profas. que merecem ser parabenizadas. A Lúcia Silveira Rodrigues, diretora do IEP na época, pela alta responsabilidade na preocupação da detecção do problema e alertas às autoridades competentes - e à Rogéria, da Equipe da EE Pirassununga, pelo exaustivo trabalho investigativo que caracteriza este blog.Isto tudo se chama COMPETÊNCIA.

Rogéria Fernanda disse...

Obrigada pelo carinho Suzana!

Agora que estou conhecendo bem todos os fatos,sinto grande tristeza em saber como tudo isso realmente aconteceu.
Fiquei impressionada ao ler o quanto a Diretora Maria Lúcia S. Rodrigues, lutou para que o incêndio fosse evitado.

Sei que a comparação em proporção é absurda, mas, pensei muito nos “murros em ponta de facas” e “ninguém nunca reclamou”!!!

Só cheguei até aqui pelo incentivo e voto de confiança de duas grandes amigas que conquistei