2013

Aprendemos que, por pior que seja um problema ou situação, sempre existe uma saída. E que é bobagem fugir das dificuldades. Mais cedo ou mais tarde, será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.

Aprendemos que, heróis não são aqueles que realizam obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário para essa realização.

Aprendemos que, ao invés de ficar esperando alguém nos trazer flores, é melhor plantar um jardim.

Aprendemos que cabe a nós a tarefa de apostar nos nossos talentos e realizar os nossos sonhos.

Aprendemos que, o que faz diferença não é o que temos na vida, mas QUEM... nós temos.

Aprendemos que o tempo é precioso e não volta atrás. Mas mesmo assim, vale a pena resgatar o passado e viver as emoções do presente.


O nosso futuro ainda está por vir. Então devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos


“Confie em você e no seu potencial, tire as suas idéias da gaveta e coloque-as em pratica!”


PROFª ROGÉRIA TELES


quarta-feira, 20 de abril de 2011

CURIOSIDADES IEP – II

Não sei se estes costumes continuaram nas turmas subsequentes do Normal, mas nas décadas de 50 e 60, sempre se repetiam os hábitos herdados de turmas anteriores.

Primeiramente, vale ressaltar que quando as alunas terminavam o Ginásio e entravam no Curso Normal - cuja identificação era motivo de orgulho – no bolso da blusa branca, eram bordadas as iniciais sobrepostas I e E (Instituto de Educação), encimando estrelas, sendo que a cada ano, acrescentava-se uma, e quando haviam três significava que a aluna era professoranda, 3º. Normal, e incutia respeito.

No último ano era usual as alunas adquirirem uma toalha branca de mesa, com quadriculados de talagarça e entregar às colegas de turma para que, cada uma, bordasse em ponto cruz um quadriculado com uma figura e seu nome, como se vê abaixo:


Estranhamente vê-se a primeira figura assinada como “Ary”, o único representante do sexo masculino entre 59 mulheres. Alguma alma boa bordou para ele.)

Outro costume, também praticado geralmente no último ano, era passar entre a turma e os professores, um álbum tipo diário, para que cada um ali deixasse sua mensagem de despedida.

Interessante é que o professor que nunca era esquecido de ser convidado para deixar sua mensagem era o Prof. Henrique Ferreira dos Reis, que para todas, escrevia sua dedicatória e fazia um desenho a bico de pena. Sua matéria era Desenho Esquemático.

Aliás, a respeito de nosso saudoso “Seu Henrique”, vale acrescentar que ele tinha uma característica marcante que divertia muito os alunos, que viviam a imitá-lo (mas com todo respeito): falava com sotaque meio caipira, onde os “erres” eram arrastados, o chamado “erre retroflexo”.

Era tão comum, que no final já estávamos habituados a ouvir em suas aulas: “pra desenharrrrr com perspectiva, é só compararrrrrrrrr o tamanho da porrrta com o da janela”, “crasse, num é difícil, é só prrestrrrrr atenção.”

Gente fina o Seu Henrique !


Profs. Henrique Ferreira dos Reis e Amadeu Colombo

Por Peixe Roncador

Equipe E E Pirassununga

2 comentários:

Suzana disse...

Nossa! era isso aí mesmo, que saudade! Parabéns pessoal pela dedicação em trazer essas lembranças tão bonitas do nosso passado no IEP.

E E PIRASSUNUNGA disse...

É gratificante ter saudades e lembranças dos bons tempos vividos...
O triste é fugir do presente.

Obrigada pelas preciosas colaborações dos ex-alunos!