Brasão de armas de nossa Terra
Teu simbolismo traz à lembrança.
Toda a grandeza, toda a esperança
Da gente boa "Curimbatá".
"Cortado em pala e lavrado em prata,
Ele nos mostra, ele retrata
Toda a bondade de nossa gente,
Seu gesto nobre e hospitaleiro,
A justa fama do povo ordeiro
Que vem lutando com devoção
E conquistando belas vitórias,
Desde os primórdios da fundação.
O campo, em goles, à mente nos traz
Os feitos heróicos deste povo audaz,
Que, chamado à luta, é tenaz e viril,
Por amor á Pátria e pelo bem do Brasil.
A coroa de espinhos, encimando a pala,
Ao coração nos fala
Da povoação que nasceu,
Como um milagre de amor,
Sob as bênçãos do céu.
Símbolo que lembra o que sofreu Jesus,
Imolado, por nós. pregado numa cruz
Fala, também, dos que, sentindo n'alma
Os mais rudes conflitos,
Vão encontrar a calma,
Caindo de joelhos, aos pés
Do Senhor Bom Jesus dos Aflitos.
Embaixo, sobre a mesma pala.
O punho de um archote, mão veril segura,
Símbolo do saber, do ardor e da cultura,
Que ostenta vitorioso a chama que crepita
As luzes da instrução e do ideal que incita
Os jovens a vencei, nas fainas do porvir;
Os que vêm para a escola em busca de instrução,
Os que manejam as armas e se adestram
“Para defesa da Nação”.
Teu simbolismo heráldico nos diz
Dessa juventude álacre e feliz
De que se enchem as ruas, nos dias de festa,
O músico e o poeta, os ternos namorados
Que vivem a cantar, nas noites de seresta,
Lindos versos de amor, sublime exaltação
A esta terra esplendorosa, aurifulgente,
Ao trabalho e ao vigor de nossa gente.
Nos cantões do termo, onde este remata,
Saltam dois peixinhos cor de prata
E a gente recorda o peixe reluzente
Que estala sobre a crista da corrente,
Augurando as mais belas pescarias. . .
Os cardumes escalando a corredeira
De nossa linda e encantadora cachoeira,
Na época feliz da piracema
Do grande rio que desce em desalinho,
Batendo de rijo nas pedras do caminho,
Volteando em borbotões e espadanando. . .
Foi aí que se ouviu, com orgulho e emoção
O grito selvagem que abalou o sertão
E deu nome a nossa Terra
Pirassununga!
Cobrindo o escudo, de prata reluzente,
Surge altaneira uma coroa mural,
O símbolo do poder Municipal.
De dois lados, dois suportes, os ornamentos
Que representam nossa produção
Cooperando para a grandeza da Nação.
Produtos básicos, o que foi e o que hoje é:
A cultura da cana e do café,
Logo abaixo a divisa e nela.
Uma frase latina bem singela.
Mas de grandiosa significação :
"Cultura et Progressus", nosso anelo puro
No passado, no presente e no futuro.
Eis, pirassununguense: — O teu Brasão!
Contempla, com entusiasmo e emoção,
O emblema que retrata esta terra tão bela,
A fim de que melhor tu possas conhecê-la
E sentir que merece, esta cidade querida,
Teu trabalho, teu vigor, teu coração, tua vida!
Bons tempos aqueles em que se prezava e valorizava a escola como um lugar importante na sociedade!
Preserva-se aquilo com o qual se tem uma relação afetiva, o que se estabelece através do: “conhecemos à medida que amamos”.
Nosso centenário mais que uma lenda!
É uma história real que nos liga ao passado, identifica o presente e constrói o futuro...
"Se a educação sozinha não
transforma a sociedade,
sem ela tampouco a sociedade muda..."
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