Executivo não pode dispor de verba extra para as comemorações.
Nicolau Radamés Creti
A Comissão responsável pela organização dos festejos do Centenário do ex-Instituto de Educação, atual Escola Estadual Pirassununga, continua atrás de verba para a comemoração dos 100 anos de fundação da escola, marcada para a semana de 6 a 11 de junho. Mas não está nada fácil conseguir dinheiro para homenagear um dos principais centros educacionais da região, cartão postal de Pirassununga.
Por não ter entrado no orçamento municipal desse ano, a Prefeitura pouco pode fazer, sob a pena de infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Tanto faz eu gastar 1 milhão quanto 1 real”, disse o prefeito Ademir Alves Lindo. “Se não estiver na lei, não posso gastar. Como não está no orçamento, não posso fazer nada”, lamentou Lindo, que foi obrigado a dizer “não” para grande parte das reivindicações da Comissão, com quem se reuniu na manhã de quarta-feira.
O problema é que os festejos para o Centenário do ex-IEP não entraram nos pedidos orçamentários do município no início do ano passado, amarrando a Prefeitura. Ou seja, não há verba empenhada. “Eu, mais do que ninguém, gostaria de ajudar. Eu fui aluno do Instituto e essa escola teve um impacto muito grande na história da minha família”, disse Lindo, casado com Liliane Pavão, também ex-aluna da Escola.
Entre os pedidos de ajuda que a Comissão, presidida por Flávio Rodrigues, levou ao prefeito estavam ajuda financeira para a contratação de conjuntos musicais para animar as confraternizações; a de aparelhagem de som e de telão; fogos de artifício para a noite do dia 10, anterior ao aniversário oficial; banheiros ecológicos para os eventos e confecção de convites e panfletos.
A Prefeitura se comprometeu somente em ceder transporte para os membros do Orfeão do Banco do Brasil, que virá de São Paulo, e ajudar na iluminação especial que será feita na semana dos festejos, além de ceder funcionários para pequenas obras de infraestrutura do prédio, como serviço de jardinagem e pintura externa do prédio. Mas, neste caso, Lindo alertou que é necessária a compra de uma tinta especial, autorizada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), já que o prédio do Instituto é tombado.
“O problema é que a escola tem uma verba de apenas R$ 7 mil para tudo isso”, lamentou Flávio, que conta com a ajuda e a participação tanto de ex-alunos quanto dos empresários da cidade para ajudar na comemoração.
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